“Tudo por vós, meu Deus, quanto faço, quanto digo e quanto penso, em cada respiração minha quero, meu Senhor, dar-vos a alma e consagrar-vos o coração”!
Me. CatarinaNossa fundadora
Beata Catarina Troiani
Nasceu na Itália, na pequena cidade de Juliano de Roma, no dia 9 de janeiro de 1813. Terceira filha de uma rica família, perdeu a mãe aos 6 anos de idade e foi acolhida pelo convento e escola “Santa Clara da Caridade”, em Ferentino, para ser educada.
Aos 16 anos, sentiu-se chamada por Deus e decidiu consagrar-se a Ele. No mesmo convento, já como religiosa, foi secretária e professora.
Mulher perspicaz e dinâmica, intuiu que o Senhor ia abrindo largos horizontes na sua vida, e sentiu o forte chamado para a missão “além-mar”. Seu desejo era anunciar a todos que, em Jesus, Deus caminha ao nosso lado, nos quer bem, e viver uma vida digna deste amor é glorificá-lo.
Depois de contatos feitos com missionários e uma longa espera, foi convidada, juntamente com outras 6 irmãs do convento, para ir ao Egito. Tinha 46 anos. Na paróquia de Muski, em Clot-Bey, um dos bairros mais pobres da cidade do Cairo, dedicou-se a iniciativas missionárias, entre elas a educação, a promoção da dignidade do ser humano e da família, e o resgate de crianças rejeitadas e escravizadas, para as quais tinha uma particular sensibilidade.
Alguns anos depois, separando-se das Irmãs de Ferentino, deu início ao “Instituto das Franciscanas Missionárias do Egito”- hoje, “Instituto das Irmãs Franciscanas Missionárias do Coração Imaculado de Maria”.
A missão iniciada por ela cresceu e se desenvolveu em vários países da Europa, da Ásia e da África. Em 1907, as missionárias chegaram também ao Brasil.
Jesus, a quem Catarina se consagrou e amou durante os anos de clausura, tornou-se agora, com ainda mais intensidade, o “seu amor crucificado”, a quem serviu por meio dos pobres e sofredores do Egito.
Madre Catarina morreu em 6 de maio de 1887, aos 74 anos. Estimada pela sua grande caridade e coragem, foi beatificada pelo papa João Paulo II em 14 de abril de 1985.
Para o povo do Cairo, foi a “mãe dos pobres”. Mas para todos nós, continua sendo uma luz: a vida se torna significativa quando tem um propósito, quando se torna dom de amor e solidariedade.